terça-feira, 13 de maio de 2014

HOLOGRAFIA E O FUTEBOL






“halos” (todo ou inteiro) e “graphos” (sinal ou imagem)
 
 
  A palavra holografia é proveniente do grego. Holografia
é uma espécie de fotografia tridimensional que usa a
propriedade ondulatória da luz enquanto método de
registro “integral” da informação, posto que considera
tanto o relevo quanto a profundidade das imagens.

A holografia foi concebida teoricamente em 1948 pelo físico húngaro Dennis Gabor, agraciado com o prêmio Nobel de Física em 1971 por esta criação. No entanto, somente a partir dos anos 1960, com a invenção do laser, foi possível executar a técnica. Em 1967, o físico russo Yu DNISYUK conseguiu fazer hologramas visíveis sob a luz comum, o que antes era necessário o laser, tanto para ser produzida quanto para ser vista.

Já está em andamento o acúmulo de tecnologia para transmitir futebol por holografia, onde não há tela comum como a presença da televisão ou cinema. Imagine-se comprando um ingresso para assistir a uma partida do seu time favorito no estádio da sua cidade: toda a movimentação da partida transcorrerá dentro do gramado a sua frente, incluindo os jogadores, juízes, sons, dribles, tudo em tamanho real e tempo “real” (pode-se admitir um “delay” de alguns segundos, considerando-se o volume de informações digitais que transitarão). No entanto, a partida ao vivo está ocorrendo há milhares de quilômetros da sua cidade... Certamente, muito melhor que enfrentar as brigas de torcida nos grandes centros urbanos, além do marasmo do sofá com as narrações irritantes de algumas transmissões televisivas...

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O INFINITÉSIMO




                É frequente nos livros de Cálculo e em sala de aula, a presença da palavra  infinitésimo, principalmente quando o assunto versa sobre limite ou derivada. O primeiro a usar foi Arquimedes, depois Newton e Leibnitz ao desenvolver o Cálculo Diferencial. Esta palavra no dicionário Aurélio encontra-se definida por: “quantidade variável que tende a zero”. Este conceito usado em Matemática é colocado de forma mais precisa como: “é uma quantidade diferente de zero, mas menor em valor absoluto, que qualquer outra quantidade real”. Nos textos atuais, é com frequência representada pela letra grega épsilon minúsculo (e), acompanhada da frase: “(e) épsilon é uma quantidade tão pequena quanto se queira, isto é, uma quantidade cujo limite é zero”.

Fonte: Revista Cálculo; edição 25; 2013