domingo, 20 de dezembro de 2009

Não somos de ferro...


Caros leitores deste blog:

Com a proximidade das festas do final de ano, sentimos como todos, aquela sensação de viver constantemente em festa, comprando presente para os nossos filhos e sem esquecer de prestar nossas homenagens a Jesus Cristo, pelo seu aniversário.


Aproveitaremos estes dias para uma folga de nossas atividades e os artigos do blog faz parte deste roteiro. Pedimos, assim sua paciência e voltaremos no dia 10 de janeiro de 2010 às 10:10 horas (gostamos do 10, como Zagalo do 13) com as atividades do blog.


Feliz Festas a todos

José Vicente, Solange, Carlos Alberto e Roberto Capistrano



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O Cientista da computação

Para ser um cientista da computação é preciso dominar o computador e conseqüentemente, gostar de Matemática, já que o computador é uma máquina baseada na sua lógica . Desenvolver e aperfeiçoar programas de computador para jogos eletrônicos é uma das funções do cientista da computação que atrai muitos jovens, área esta conhecida como realidade virtual e entretenimento. O trabalho deles está presente em tudo que usa a tecnologia de hoje: em casa, na escola, no trabalho, nos bancos, nos locais públicos, enfim, por todo lado. São eles os responsáveis por desenvolver e manter boa parte da tecnologia a que temos acesso, mas quase ninguém se dá conta disso. O cientista da computação pode trabalhar desenvolvendo sistemas para a tecnologia agrícola, celulares, equipamentos eletrônicos e bancos de dados, entre outras áreas. Ele não é um simples programador. Ele tem uma visão muito mais ampla do que é a computação, por isso desenvolve atividades mais específicas, que vão do hardware ao software. Quando algum problema nestas aplicações são detectado, o cientista da computação deve resolve-los.

Uma das áreas que promete revolucionar a computação na qual os cientistas estão trabalhando, é a de Computação Científica Distribuída, a qual procura interligar computadores a distância formando supercomputadores virtuais, que podem processar rapidamente um grande volume de informações e cálculos científicos.
As Ciências Naturais e Tecnológicas avançam de forma rápida, de forma que acreditamos que novas áreas destinadas aos cientistas da computação deverão aparecer no futuro. Encerrando este texto, lembrando que organização, criatividade e motivação não podem faltar ao profissional desta área, como em qualquer outra profissão.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sete mandamentos para um BOM PROFESSOR de matemática

“ Não querem um super-professor. Querem apenas alguém que os apoie. Pode também ser compreensivo. E se não for pedir muito: divertido e bem disposto. Se não, pelo menos que cumpra a sua função principal: a de explicar bem a matéria. Este é o perfil do professor que o aluno gosta de ver na sala de aula.”(autor desconhecido)


1.apresentar domínio dos conteúdos matemáticos a ensinar;
2.articular o ensino de Matemática com outras áreas de conhecimento;
3.usar as novas tecnologias como ferramentas para aprendizagem da matemática;
4.preparar as aulas;
5.não faltar as aulas;
6.respeitar os alunos;
7.estimular os alunos a novos conhecimentos.

Entendemos que, o professor respeitando estes mandamentos, terá sucesso na arte de ensinar MATEMÁTICA.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A presença dos Métodos Numéricos na Computação

A história da computação envolvendo números é milenar. Iniciou com civilizações antigas, e teve um crescimento constante ao longo dos séculos. Até a descoberta dos logaritmos (Napier), os problemas que foram resolvidos apresentam hoje soluções simples a partir dos métodos analíticos, e dos recursos computacionais disponíveis.

Com a descoberta do Cálculo Diferencial e integral no final do século XVII, os cientistas passaram a ter novos instrumentos para calcular. O primeiro foi descoberto por BROOK TAYLOR e publicado em 1715. Este resultado é conhecido como Teorema de TAYLOR, o qual a firma que, muitas funções podem ser expandidas numa série infinita de potência da variável, isto é:
f(x + a)=f (a) + f'(a)x + f''(a)x2/2! + f'''(a)x3/3! + ... + fn(a)xn/n! + ...

Este teorema foi aperfeiçoado por J. L. Lagrange , H. Abel e A. L. Cauchy nos primeiros anos do século XIX, tornando-se base de um dos mais antigos métodos de aproximação.

Uma outra ferramenta matemática largamente utilizada em computação, é o cálculo de diferenças finitas,que iniciou-se com uma fórmula de interpolação desenvolvida independentemente por Newton e Gregory em 1670. Após a participação de Brook Taylor no desenvolvimento das diferenças finitas, esta foi amplamente estudado por Laplace e Lagrange, mas o primeiro artigo sobre o assunto foi feito por George Boole em 1860, e a partir daí, aperfeiçoado por outros. Tecnicamente a diferença finita baseia-se, no fato que se f é uma função contínua no intervalo a ≤ x ≤ b, derivável em a < x < b e se x≠xo a diferença finita de primeira ordem de f, em relação a x em xo , é definida como ( f(x) - f(xo)) / (x - xo). Note que esta expressão é uma aproximação para a primeira derivada de f em xo. É natural a extensão do conceito para ordens superiores de derivação.

A maior parte das técnicas usadas em computação baseiam-se nas diferenças finitas. Como exemplo citamos o método de Dams -Bashford, o de Runge-Kutta e o de Milne, usados para encontrar a solução de uma equação diferencial ordinária. Existem outras técnicas analíticas, entre elas citamos: Séries de Fourier, Série de Laurent, Séries Assintóticas, prolongamento analítico.

Na falta de soluções analíticas para uma boa parte de problemas matemáticos, os métodos numéricos tem atuado de forma decisiva. Lembramos que, a essência dos métodos numéricos, está na discretização do contínuo, o que viabiliza usar os recursos computacionais. O crescente desenvolvimento dos computadores, tem favorecido em muito, a utilização destes métodos.