sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Memorizar ou Não a Tabuada?




                O controle de imediato da tabuada não serve apenas para fazer as contas de uma feira livre ou para conferir o troco com agilidade.
Pesquisadores da Western University, em Ontário (Canadá), fizeram a seguinte experiência:  um grupo de estudantes foi  colocado para fazer cálculos mentais simples envolvendo adições e multiplicações, enquanto fotografavam seus cérebros com aparelhos de ressonância magnética. Então cruzaram estes  dados obtidos com as imagens, com as notas de cada aluno nos exames de Matemática do PSAT ou NMSQT (National Merit Scholarship Qualifying Test), prova esta aplicada a estudantes do colegial nos Estados Unidos. Notaram nestas imagens que, alguns alunos quando faziam contas elementares (como, por exemplo, 5+2=7; 3x6=18), ativavam uma região  do lado esquerdo do cérebro que recupera memória, isto é, procuravam na memória um resultado já conhecido. Outros usavam outra região responsável por processar quantidades numéricas, isto é, eles realmente faziam a conta, e gastavam mais energia com essas contas. Verificaram também que, em média os estudantes que recorriam a memória (primeiro grupo citado) obtiveram um desempenho melhor no PSAT, de acordo com as correlações estatísticas aplicadas nos dados experimentais.
Um neurocientista membro da equipe, resumiu dizendo que, “Entre os estudantes do ensino médio, aqueles que adotam técnicas (macetes) de resolução de problemas para tratar com somas e multiplicações simples, tiram notas mais baixa no PSAT, já os que usam o cérebro para recordar conhecimentos antigos tiram notas mais altas”.
Fonte: Revista Cálculo. Edição número 26; 2013
Comentário: Nós do blog compartilhamos com essa ideia.

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