O
controle de imediato da tabuada não serve apenas para fazer as contas de uma
feira livre ou para conferir o troco com agilidade.
Pesquisadores da Western
University, em Ontário (Canadá), fizeram a seguinte experiência: um grupo de estudantes foi colocado para fazer cálculos mentais simples
envolvendo adições e multiplicações, enquanto fotografavam seus cérebros com
aparelhos de ressonância magnética. Então cruzaram estes dados obtidos com as imagens, com as notas de
cada aluno nos exames de Matemática do PSAT ou NMSQT (National Merit
Scholarship Qualifying Test), prova esta aplicada a estudantes do colegial nos
Estados Unidos. Notaram nestas imagens que, alguns alunos quando faziam contas
elementares (como, por exemplo, 5+2=7; 3x6=18), ativavam uma região do lado esquerdo do cérebro que recupera
memória, isto é, procuravam na memória um resultado já conhecido. Outros usavam
outra região responsável por processar quantidades numéricas, isto é, eles
realmente faziam a conta, e gastavam mais energia com essas contas. Verificaram
também que, em média os estudantes que recorriam a memória (primeiro grupo
citado) obtiveram um desempenho melhor no PSAT, de acordo com as correlações
estatísticas aplicadas nos dados experimentais.
Um neurocientista membro da
equipe, resumiu dizendo que, “Entre os estudantes do ensino médio, aqueles que
adotam técnicas (macetes) de resolução de problemas para tratar com somas e
multiplicações simples, tiram notas mais baixa no PSAT, já os que usam o cérebro
para recordar conhecimentos antigos tiram notas mais altas”.
Fonte: Revista Cálculo. Edição
número 26; 2013
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