No
processo presente em uma usina de processamento de cana (descrito na postagem
anterior), cada tonelada de cana
processada produz em torno de 175 quilos de açúcar, 80 litros de etanol, 800
litros de vinhaça, 250 quilos de bagaço, este por sua vez produz energia
elétrica e sobram 25 quilos de cinzas, que são colocadas em aterros sanitários,
em sua grande maioria.
O
Engenheiro Almir Sales, professor pesquisador da Universidade Federal de São
Carlos vem pesquisando a utilização dessas cinzas na fabricação de concreto e
argamassa, substituindo a areia extraída dos rios. Ele já concluiu que, o
concreto feito com cinza é 15% mais resistente que o produzido com areia.
A
ideia é usar este concreto em calçadas, bancos e sarjetas, o que já provocaria
uma redução do impacto ambiental no leito dos rios, devido a extração dessa
areia.
Esta
pesquisa continua com testes para simular o desgaste do concreto em condições
naturais e verificar se o material é capaz de evitar a corrosão das estruturas
de aço.
Fonte: Superinteressante Julho de
2014
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